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Adeus Portugal

Carta aberta – 1.º balanço

Escrevi uma carta aberta a várias entidades e a alguns meios de comunicação social. Até agora as respostas que obtive foram poucas… e de quem não parece comover-se com atropelos à constituição.

A resposta mais elaborada que me foi remetida pertence ao Bloco de Esquerda. Do PS, nem uma palavra. Devem andar a concertar estratégias de combate à corrupção. Do PCP, do CDS e do PSD também tive direito a uma mão cheia de nada. O que é muito estranho. Até hoje, nunca vi estes três, juntos, de braço dado.

TVI, dia 16 de abril

Exmo. Senhor Gil Nunes,
Acusamos a receção do seu e-mail, que agradecemos.
Informamos que a sua mensagem mereceu a nossa melhor atenção.
Com os melhores cumprimentos,
Rafaela Fernandes

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

Exmo. Senhor
Professor Gil Nunes
Incumbe-me o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda de acusar a receção da mensagem que teve a amabilidade de nos enviar e que agradecemos, sobre os efeitos da progressão na carreira docente.
Tomámos boa nota da discriminação de que está a ser alvo em relação aos colegas que já estavam no escalão a que agora acedeu, em virtude de norma inscrita no Orçamento de Estado que dilui no tempo os efeitos da progressão.
Compreendemos bem o desagrado por tal desigualdade mas ela releva de um contexto negocial entre as partes (Governo e sindicatos) sobre o modo de descongelamento das carreiras.
Estamos solidários com todos os trabalhadores da administração pública por esta diluição no tempo dos efeitos da progressão nas carreiras, e em especial com os docentes a quem, agora, querem ainda não contar todo o tempo de serviço prestado durante os períodos de descongelamento.
Com a nossa solidariedade,
Manuel Grilo
Assessor do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

Tribunal Constitucional, 18 de abril

Exmo. Senhor Professor Gil Nunes,
Acusamos a receção da mensagem de V. Exa., que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que o Tribunal Constitucional não é competente para dar parecer sobre a questão apresentada. A função atribuída ao Tribunal Constitucional é a de fiscalizar a constitucionalidade ou a legalidade de normas, apenas podendo fazê-lo no âmbito de processos que corram neste Tribunal.
Sobre a situação que expõe, sugerimos que exponha a situação ao Provedor de Justiça, que é órgão competente para apreciar queixas dos cidadãos relativamente à atuação dos poderes públicos.
Com os melhores cumprimentos,
Gabinete de Relações Externas

Grupo Parlamentar “Os Verdes”, 23 de abril

Exmo. Senhor,
Encarregam-me os senhores deputados – Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira – de acusar a receção e agradecer a sua mensagem eletrónica, que mereceu a sua melhor atenção.
Sem mais de momento, apresentamos os melhores cumprimentos,
Joana Gomes da Silva
Chefe de Gabinete

 Presidente da República, 4 de maio

Exmo. Senhor Dr. Gil Nunes Encarrega-me Sua Excelência o Presidente da República de acusar a receção e agradecer o envio da mensagem dde correio eletrónico de 16.04.2018, o qual mereceu a devida atenção por parte desta Casa Civil.
Com os melhores cumprimentos,
O Chefe da Casa Civil
Fernando Frutuoso de Melo

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Disparates de 9.º ano - efeitos da corrente elétrica e energia elétrica

Como se chama o efeito da passagem da corrente elétrica pelo aspirador que provoca o seu aquecimento?

Efeito de estufa

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Disparates de 9.º ano - estrutura atómica

Considerando o modelo atómico atual, indica a zona onde é provável encontrar os eletrões:

Nucleo

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Disparates de 9.º ano - estrutura atómica

Considerando o modelo atómico atual, indica a zona responsável pelo tamanho do átomo:

núcleo

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Disparates de 9.º ano - estrutura atómica

Explica porque razão o átomo é eletricamente neutro.

  • Porque é composto por neutrões, e os neutrões têm carga eletrica nula.
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aprendizagem Columbia University Educação memória práticas letivas Teachers College

Melhoria das práticas letivas dos professores

Multi-Store Model of Memory by Matteo Farinella
O entendimento que os professores têm acerca do funcionamento da memória poderá servir à melhoria das suas práticas letivas?
  1. Uma aprendizagem é significativa quando os alunos relacionam novos conhecimentos com os conhecimentos que já existem na sua memória, os conhecimentos prévios.
  2. Quanto mais os alunos processarem e pensarem nos conhecimentos adquiridos, mais duradouras e recuperáveis as memórias serão. Isto, geralmente, envolve um diálogo entre a memória de curto prazo e a memória de longo prazo. Ou seja, têm de pensar para aprender, têm de processar de forma ativa e consciente as novas informações, ou as novas experiências.
  3. Se não se verificarem os dois pontos anteriores, os alunos podem estar muito atentos nas aulas, trabalhar muito, mas as suas aprendizagens serão pouco significativas. Os novos conhecimentos não serão armazenados de forma duradoura na memória de longo prazo. E pior, não poderão ser usados mais tarde, principalmente fora do contexto da sala de aula.
  4. De acordo com este modelo, a memória de curto prazo desempenha um papel muito importante. No entanto, ela é limitada, no tempo e na capacidade, o que condiciona naturalmente as aprendizagens.
Ao longo do processo que nos permite criar novas memórias, a memória de trabalho desempenha um papel fundamental. É na memória de trabalho que ocorrem os pensamentos, as tomadas de decisão. É aqui que se desenvolvem os processos que permitem resolver problemas, que o raciocínio se elabora. Em última instância, é onde atribuímos significado ao mundo que nos rodeia.
A memória de trabalho tem uma capacidade reduzida, ainda mais reduzida que a memória de curto prazo, apesar de poder ser ampliada se recorrermos à memória de longo prazo. Assim, é fundamental que os alunos sejam capazes de processar informações na memória de trabalho, de maneira eficiente, sem ultrapassar a sua capacidade.
O que nos leva ao conceito de carga cognitiva: quantidade total de atividade mental imposta à memória de trabalho, em qualquer instante.
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    Adeus Portugal

    Lisboa, 19 de maio

    Espero ir com muitos de vós a Lisboa no próximo sábado, dia 19, manifestar o nosso descontentamento.
    Quer dizer, conto ir acompanhado daqueles que de facto se sentem incomodados com as atuais políticas educativas, nomeadamente ao nível da gestão, remuneração, reconhecimento e valorização dos recursos humanos do Ministério da Educação.
    Querem um exemplo, vejam a minha carta aberta.
    Querem outro exemplo, mais fabuloso ainda, vejam a recente portaria que vai, e bem, contar todo o tempo de serviço dos contratados para os reposicionar na carreira. Aliás, estes colegas vão ser tão bem reposicionados que, por exemplo, quem tiver 20 anos de serviço vai logo para o 5.º escalão.
    No entanto, aos outros, esse tempo de serviço é simplesmente apagado, eliminado, ignorado, esquecido… Ah, não! Peço desculpa. Vão nos ser contados cerca de 2 anos para progressão na carreira…
    Por isso, recomendo a quem acha que este não é momento certo para se manifestar, ou porque temos demasiado sindicatos, ou porque não temos sindicatos suficientes, ou porque fazemos sempre greves à sexta, e coitados dos alunos que não vão ter aulas, ou porque os professores não querem é trabalhar, ou porque vai chover, ou porque vai estar sol, que:
    • aguarde até o Sporting ser campeão;
    • complete 70 anos de idade;
    • esteja em condições de se reformar.

    Estas condições têm de se verificar, como é óbvio, cumulativamente.

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    Disparates de 8.º ano - luz

    Ausência de qualquer luz visível:

    Escuridom.

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    Adeus Portugal

    CARTA ABERTA

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa,
    Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal Constitucional, Professor Doutor Manuel da Costa Andrade,
    Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro da República Portuguesa, Dr. António Luís Santos da Costa,
    Excelentíssimo Senhor Ministro das Finanças, Professor Doutor Mário José Gomes de Freitas Centeno,
    Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, Professor Doutor Tiago Brandão Rodrigues,
    Excelentíssimos Senhores Deputados da Assembleia da República,
    Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia da República, Dr. Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues,
    Dirijo-me a Vossas Excelências para lhes dar conta de uma situação que me parece extremamente injusta.
    Em função de políticas adotadas no passado, nem sempre claras, de conjunturas económicas internacionais difíceis, Portugal teve de enfrentar sucessivas crises financeiras neste início de século. Como é sabido, as soluções aplicadas para resolver estas crises tiveram graves consequências na vida dos portugueses. De má memória para muitos: houve desemprego, emigração, redução de prestações sociais, etc…
    Mas, com a ajuda de “todos”, o país conseguiu “virar a página da austeridade”.
    Eu, que sou professor numa escola básica do norte do país, à semelhança de centenas de milhares de funcionários públicos, vi a minha carreira congelada nos períodos compreendidos entre:
    • 30 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007;
    • 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017.
    Além deste congelamento, o XIX Governo Constitucional também aumentou a minha contribuição para a ADSE (aumento que o atual Governo manteve/mantém), reduziu o meu salário e obrigou-me a pagar uma sobretaxa.
    Estas e outras medidas redundaram “num enorme aumento de impostos” que, direta e indiretamente, reduziram consideravelmente a minha remuneração.
    Entretanto, desde 2015, o XXI Governo Constitucional liderado pelo Dr. António Costa “devolveu” alguns rendimentos aos portugueses, nomeadamente aos funcionários públicos.
    Por ser professor, como referi anteriormente, faço parte de “um corpo especial da Administração Pública dotado de uma carreira própria” (n.º 1, artigo 34.º, Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro).
    Pelo desempenho das minhas funções, tenho direito a um salário que depende de “índices remuneratórios diferenciados”, de acordo com o n.º 4, do artigo 34.º, do Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro (tabela 1).
    Tabela 1: tabela a que se refere o n.º 4 do artigo 34.º, Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro
    No dia 1 de janeiro, as carreiras dos funcionários públicos foram “descongeladas”. Nessa data, porque se verificavam todos os requisitos previstos no artigo 37.º, do referido Decreto-Lei, também conhecido por estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básicos e secundários, ou mais abreviadamente o estatuto da carreira docente (ECD), vi alterado o meu índice remuneratório, através da mudança do 2.º para o 3.º escalão. Passei do índice remuneratório 188 para o índice remuneratório 205.
    Não obstante esta mudança apenas se ter materializado no mês de março, dando lugar ao pagamento de “retroativos”, o meu vencimento ilíquido passou a ser, desde 1 de janeiro, de 1 748, 25 euros (figura 1).
    Figura 1: o meu recibo de vencimento do mês de março
    Acontece que outros professores, também eles no 3.º escalão e com o mesmo índice remuneratório, o 205, auferem um vencimento ilíquido de 1864,19 euros (figura 2).
    Figura 2: recibo de vencimento do mês de março de um professor no 3.º escalão
    Como é que ao mesmo índice remuneratório correspondem dois vencimentos diferentes?
    Dirá o Senhor Ministro das Finanças que esta diferença se explica pela aplicação do n.º 8 do artigo 18.º, da Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro – a lei do Orçamento do Estado para 2018.
    Tenho outra explicação. Porque progredi na minha carreira profissional, o Governo acha que não tenho direito à totalidade do acréscimo remuneratório, a que tenho direito, e que resulta desta progressão.
    Em vez disso, o Governo decidiu aplicar-me as seguintes penalizações:
    • de janeiro a agosto de 2018 → 115,94 euros mensais;
    • de setembro de 2018 a abril de 2018 → 77, 30 euros mensais;
    • de maio a novembro de 2019 → 38,65 euros mensais.
    Talvez o termo penalização não seja o mais adequado, até porque não fiz nada para merecer tal castigo. Apenas progredi na minha carreira profissional. Assim, o melhor seria chamar-lhe taxa especial, sobretaxa, imposto, contribuição, ou outra coisa qualquer…
    Acontece que esta taxa, sobretaxa, imposto, contribuição, ou outra coisa qualquer que se lhe queira chamar, irá totalizar 1.816,47 euros (mil e oitocentos e dezasseis euros e quarenta e sete cêntimos). Por outras palavras, em dois anos, o Ministério da Educação, a minha entidade patronal, não me pagará um salário.
    Nada mal, para quem afirma diariamente que já virou “a página da austeridade”.
    Mas o que me espanta não é o silencio que recai sobre este tipo de atitudes que o Governo, por intermédio de um ministério, adota para com os seus funcionários. O que me espanta é a facilidade com que o XXI Governo Constitucional atropela a Constituição da República.
    E o que me espanta ainda mais, é a Constituição da República ser atropelada com a cumplicidade de Vossas Excelências.
    O que é feito do n.º 1 do artigo 13.º da Constituição?
    “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.”
    Porque estou a ser discriminado?
    O estatuto da carreira docente (ECD) foi porventura alterado? O Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, foi revogado? Foram alteradas as carreiras dos educadores de infância, dos professores dos ensinos básicos e secundários?
    Não me importo de ajudar o país a ultrapassar as dificuldades financeiras que enfrenta. Tenho essa obrigação moral. Sou cidadão português.
    Mas porque não somos todos chamados a ajudar?
    Porque não somos todos iguais perante a lei?
    Porque não dão Vossas Excelências cumprimento ao artigo 13.º da Constituição? E no desempenho das Vossas funções, porque não zelam pelo seu cumprimento?
    Senhor Presidente da República, Senhor Presidente da Assembleia da República, Senhor Presidente do Tribunal Constitucional, Senhor Primeiro Ministro, Senhor Ministro das Finanças, Senhor Ministro da Educação, Senhores Deputados da Assembleia da República não posso compreender o vosso silêncio.
    Numa altura em que estamos quase a celebrar os 44 anos da Revolução do 25 de abril, Vossas Excelências deveriam ser o nosso principal bastião na defesa dos direitos, da justiça, do respeito, da dignidade e da igualdade.
    Agradecendo antecipadamente a atenção de Vossas Excelências, subscrevo-me atenciosamente
    Gil Nunes
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    Disparates de 9.º ano - estrutura atómica

    Como se designam as partículas constituintes do núcleo do átomo? Qual a sua carga?

    • Os protões e os eletrões são as partículas constituintes do núcleo do átomo, têm carga positiva e negativa, apenas na nuvem eletrónica se encontram neutrões.